Produzido pelo Pateo das Galinhas, esta representação teatral tem em O DOIDO E A MORTE de Raul Brandão o seu âmago: Baltasar Moscoso, governador civil, que se considera um dramaturgo genial, recebe o Sr. Milhões, o homem mais rico de Portugal. Este traz consigo uma caixa com explosivos para se fazerem explodir. O medo que isso vai provocar no governador vai levá-lo a um desnudamento cruel e grotesco.
É este texto que invoca o excerto do poema homónimo (1913) de Teixeira da Pascoaes de abertura do espetáculo, já que nele foi buscar o título, e, por outro lado, serve de pretexto para os dois quadros que terminam o espetáculo: o quadro do manicómio e o quadro final constituído por um excerto textual extraído de Húmus (1917), a obra-prima literária de Brandão.
Género: Farsa | Autor: Raul Brandão e Teixeira de Pascoaes | Encenador: Fernando Romeiro | M/12 | Duração: 55m
Apresentação inserida no projeto Personagens à Solta, do CAE FORA DE PORTAS.