Mais uma grande noite de rock a não perder no espaço DRAC, na Ilha da Morraceira, junto aos estaleiros navais, com os franceses First Draft e os portugueses Needle, que vêm de Guimarães para apresentar novo álbum.
FIRST DRAFT – França (On stage at: 23:45H)
Marine Arnoult e Clément Douam são FIRST DRAFT e transformam a sensibilidade aguda em pura energia, inspirando-se no pós-rock, shoegaze ou brit rock. A seção rítmica intransigente apresenta vocais doces, melódicos, enraizados e poderosos conduzido pela própria baterista. Um contraste surpreendente que enfatiza um universo artístico ao mesmo tempo sombrio e esperançoso. Se Marriages se fundisse com Mogwai, o resultado seria o FIRST DRAFT.
Quando escutas o concerto de FIRST DRAFT ao longe, imaginas quatro ou cinco músicos no palco. É quando nos aproximamos que descobrimos uma baterista-vocalista acrobata e um baixista-alquimista apaixonado que traz luz através de sua pedaleira e amplifica um amplo espectro de sons que preenchem o espaço criando a ilusão de números, sem loops ou samples.
NEEDLE – Progressive rock – Portugal (On stage at: 22:45H)
Needle são uma banda de Guimarães constituída por Soraia Silva, Luís Costa, Tiago Sousa, Kevin Mota e o mais recente membro, Luís Pereira.
Desde 2017, ano em que o projeto nasce, que a sua sonoridade situa-se algures entre o rock progressivo e o post-rock, com influências de Tesseract, Opeth e Porcupine Tree. Em 2018 sagram-se vencedores do concurso de bandas da Universidade do Minho e lançam o single de estreia “Misty Path”, que viria a integrar o EP “Converge”, editado no primeiro trimestre de 2019. Já passaram por palcos como Enterro da Gata, Laurus Nobilis Music, São Mamede CAE, Comendatio Music Fest, Hard Club, entre outros. 4 anos passados, eis que em 2023 chega o marco mais importante até ao momento para Needle, o lançamento do seu álbum “Fall”, um retrato de muito trabalho, exaustão, resiliência, perda e, acima de tudo, amor pela arte.